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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Turismo Adaptado no Brasil


Turismo Adaptado no Brasil

Por Cleici Pinheiro
O turismo está representando hoje no Brasil 2,6% do PIB nacional e está movimentando mais de 400 bilhões de dólares por ano. Só no turismo interno 80% da movimentação é do turismo. Esses números são facilidades que hoje as agencias proporcionam, com pacotes de baixo custo.
Mas você acha que é tão fácil viajar pra qualquer pessoa? Calcula-se que em todo o mundo existam 500 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, no Brasil são 24,5 milhões. Quais roteiros você conhece para essas pessoas?
Na cidade de Socorro, a 138 km de São Paulo, é um ótimo exemplo de roteiro adaptado. O Ministério do Turismo reconheceu por ser a cidade turística mais acessível no Brasil.

Também tem outras cidades que já estão investindo nessa área. Em Fortaleza já pode se encontrar locais como Teatros com rampas e visitas com educador para pessoas com deficiência visual e auditiva.

Já em São Paulo, na Pinacoteca tem exposições que tem catálogos em braile e em audioguias para pessoas com deficiência visual, além das rampas. O Teatro da Vivo tem peças de teatro que são traduzidas em libras.
Uma das maiores dificuldades é a acessibilidade para os deficientes viajarem. Nos aviões os assentos devem ser reservados com muita antecedência. Os taxis adaptados estão em falta nas grandes capitais. Um exemplo são as viagens de ônibus, as empresas de transporte rodoviário, a maioria deles não possui elevadores.
(Foto:Turismo Adaptado)

 De viver em seu dia a dia com esse e outros problemas a cadeirante e fonoaudióloga  Andrea Schwarz resolveu viajar com o seu marido nas principais capitais do Brasil.Dai  surgiu o guia Brasil para todos, “sempre gostei muito de viajar independente da minha deficiência. Por isso procurei guias brasileiros que trouxessem informações de turismo acessível, mas não havia nenhum”, diz Andrea.
 Para ela não existe cidades inacessíveis, mas algumas tem uma grau de facilidade e outras de dificuldades, “São Paulo está mais bem preparada com relação a condição dos estabelecimentos, já em Curitiba com a infra estrutura pública”, completa a fonoaudióloga.
      Outro exemplo é o Ricardo Shimosakai, Turismólogo e cadeirante, que se dedica à acessibilidade  no turismo brasileiro,  com a organização Turismo Adaptado e que trabalha com acessibilidade e inclusão de pessoas  com deficiência e mobilidade reduzida no lazer e turismo. Um enfoque pouco segmentado, pois mesmo assim o campo de trabalho é enorme, mas o objetivo maior é o turismo para todos. 


Para saber mais:

Guia Brasil para todos http://www.brasilparatodos.com.br/

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